Fonte: Cine Click
Foto: Divulgação
Angelina Jolie, que já deve estar acostumada a se destacar durante eventos, chamou atenção do público por razões diferentes nesta edição 2012 do Festival de Cinema de Berlim. É a primeira vez que ela se destaca como diretora.
Nas rédeas do longa In the Land of Blood and Honey (Na Terra do Sangue e do Mel, em tradução livre), Angelina conta uma história fictícia de amor entre uma muçulmana e um sérvio em meio à guerra na Bósnia, ocorrida na década de 90.
O enredo delicado causou os mais diversos tipos de reações negativas. Angelina é criticada pela retratação de cenas abusivamente violentas, das quais ela discorda: A guerra foi muito mais violenta e, na verdade, não há como mostrar o horror verdadeiro no filme, ou passar a sensação de como é estar na guerra", disse a diretora.
Nas rédeas do longa In the Land of Blood and Honey (Na Terra do Sangue e do Mel, em tradução livre), Angelina conta uma história fictícia de amor entre uma muçulmana e um sérvio em meio à guerra na Bósnia, ocorrida na década de 90.
O enredo delicado causou os mais diversos tipos de reações negativas. Angelina é criticada pela retratação de cenas abusivamente violentas, das quais ela discorda: A guerra foi muito mais violenta e, na verdade, não há como mostrar o horror verdadeiro no filme, ou passar a sensação de como é estar na guerra", disse a diretora.
De outro lado, Enisa Salcinovic, presidente da associação de prisioneiros do cantão Sarajevo, o filme mostra o lado real da guerra: “Quando se assiste a partir do nosso ponto de vista, o das vítimas, é preciso dizer que 99% dos acontecimentos do filme correspondem aos fatos reais ocorridos no início da guerra, assim como aqueles que se sucederam nos quatro anos seguintes de agressão”, confirmou.
Angelina sabia que a produção instigaria tais reações, afinal o tema é delicado e, considerando que se passaram apenas 16 anos desde o final da guerra, nem todos os ânimos acalmaram. Ainda assim, ela decidiu por seguir em frente, na esperança de servir de exemplo crítico a toda a violência do tipo, além de servir de aviso para a comunidade internacional que, de acordo com a diretora, é a verdade culpada pela guerra.
"Eu queria mostrar como esse país era antes da guerra, com personagens que dessem ao público alguém com quem se identificar. O filme acaba se tornado simbólico para a região", definiu Angelina.
"Eu queria mostrar como esse país era antes da guerra, com personagens que dessem ao público alguém com quem se identificar. O filme acaba se tornado simbólico para a região", definiu Angelina.
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