Polícia Civil ouve empresa de informática sobre fotos de Carolina Dieckmann
Rio -
Dois funcionários da empresa de manutenção de computadores para onde a
atriz Carolina Dieckmann levou seu aparelho são ouvidos na noite desta
segunda-feira na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática
(DRCI). Os dois auxiliam no inquérito na condição de testemunhas. A
investigação da Polícia Civil apura os crimes de extorsão, difamação e
furto.
O advogado da atriz, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse nesta segunda que a extorsão contra a artista começou há duas semanas. Dieckmann teve 36 imagens íntimas divulgadas na Internet na última sexta-feira. Em algumas fotos, ela aparece completamente nua. Segundo Kakay, desde o primeiro contato o criminoso ameaçou divulgar o material.
A atriz deixou a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática
(DRCI), no Centro do Rio, por volta das 16h30 desta segunda-feira. Ela
havia chegado à delegacia aproximadamente às 9h10 com o marido, o
diretor Tiago Worcman, e com o advogado. O casal foi ouvido a respeito
do vazamentos de fotos íntimas da atriz na web.
"Imediatamente a Carolina entrou em contato com pessoas da área da segurança pública que ela conhece e pediu ajuda. Tentaram armar um flagrante contra o criminoso. Ela fingiu negociar com ele por email, mas pouco tempo depois as fotos foram divulgadas", revelou.
A atriz recebeu emails do chantageador. Alex Lerner, empresário de Carolina, recebeu os primeiros contatos do bandido. O advogado Kaky fez um apelo para que as fotos não sejam divulgadas na Internet. Além de terem sido obtidas ilegalmente, elas revelam a intimidade da artista
"Ela é uma pessoa pública, mas tem direito a intimidade. As fotos foram tiradas na intimidade dela com o marido", disse o advogado, que contou ainda que o Google será notificado para impedir que buscas pelas fotos sejam feitas na Internet. Segundo Kakay, dois sites pornográficos, um hospedado na Inglaterra e outro nos Estados Unidos, já tiraram os links com as fotos do ar.
COMPUTADOR NO CONSERTO
Carolina foi vista beste domingo pela primeira vez depois que as fotos vazaram, em um posto de gasolina no Leblon, em seu carro. As 36 imagens da artista, algumas com ela completamente nua, estavam no computador portátil, que sofreu pane há dois meses e foi levado para assistência técnica.
O advogado preferiu não apontar suspeitos. “Vamos deixar que a polícia chegue ao responsável através do inquérito”, diz Kakay.
O advogado elogiou a atitude da atriz, que não cedeu à chantagem e
enfrentou o risco da exposição de sua intimidade. Há um mês, Carolina
recebeu um e-mail com exigência de R$ 10 mil para não divulgar o
material. “Expuseram até o filho, o que é mais grave ainda. Ela tem se
portado de maneira muito digna”, diz.
Kakay afirmou que pretende entrar nesta segunda com duas ações na Justiça. Uma inibitória, com aplicação de multas diárias para sites que mantiverem imagens da atriz no ar. E outra, criminal, para penalizar os responsáveis que fizeram cópias das fotografias que estavam no computador de Carolina e divulgaram-nas na Internet.
Denúncias de crimes na rede crescem 40%
Denúncias de crimes na Internet, envolvendo a divulgação de fotos, vídeos e textos proibidos pela legislação brasileira, aumentaram 40% no mês passado em relação ao mesmo período de 2011. Subiram de 3.310 denúncias, contra 4.632, segundo estatísticas da Safernet Brasil.
Para o especialista em segurança virtual Rodrigo Nejm, vítimas de crimes cibernéticos podem solicitar a retirada de sites do ar. “O problema é que, até conseguir isso, outras pessoas podem ter feito cópias do conteúdo”, diz ele.
Diretor de Prevenção da Safernet, ele afirma que é preciso ter cuidado com o que vai para a rede, que funciona como uma imenso outdoor. “O nosso comportamento na Internet deve ser baseado em uma conduta de muita responsabilidade”, defende Rodrigo Nejm.
Informações:odiaonline
O advogado da atriz, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse nesta segunda que a extorsão contra a artista começou há duas semanas. Dieckmann teve 36 imagens íntimas divulgadas na Internet na última sexta-feira. Em algumas fotos, ela aparece completamente nua. Segundo Kakay, desde o primeiro contato o criminoso ameaçou divulgar o material.
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
"Imediatamente a Carolina entrou em contato com pessoas da área da segurança pública que ela conhece e pediu ajuda. Tentaram armar um flagrante contra o criminoso. Ela fingiu negociar com ele por email, mas pouco tempo depois as fotos foram divulgadas", revelou.
A atriz recebeu emails do chantageador. Alex Lerner, empresário de Carolina, recebeu os primeiros contatos do bandido. O advogado Kaky fez um apelo para que as fotos não sejam divulgadas na Internet. Além de terem sido obtidas ilegalmente, elas revelam a intimidade da artista
"Ela é uma pessoa pública, mas tem direito a intimidade. As fotos foram tiradas na intimidade dela com o marido", disse o advogado, que contou ainda que o Google será notificado para impedir que buscas pelas fotos sejam feitas na Internet. Segundo Kakay, dois sites pornográficos, um hospedado na Inglaterra e outro nos Estados Unidos, já tiraram os links com as fotos do ar.
COMPUTADOR NO CONSERTO
Carolina foi vista beste domingo pela primeira vez depois que as fotos vazaram, em um posto de gasolina no Leblon, em seu carro. As 36 imagens da artista, algumas com ela completamente nua, estavam no computador portátil, que sofreu pane há dois meses e foi levado para assistência técnica.
O advogado preferiu não apontar suspeitos. “Vamos deixar que a polícia chegue ao responsável através do inquérito”, diz Kakay.
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Kakay afirmou que pretende entrar nesta segunda com duas ações na Justiça. Uma inibitória, com aplicação de multas diárias para sites que mantiverem imagens da atriz no ar. E outra, criminal, para penalizar os responsáveis que fizeram cópias das fotografias que estavam no computador de Carolina e divulgaram-nas na Internet.
Denúncias de crimes na rede crescem 40%
Denúncias de crimes na Internet, envolvendo a divulgação de fotos, vídeos e textos proibidos pela legislação brasileira, aumentaram 40% no mês passado em relação ao mesmo período de 2011. Subiram de 3.310 denúncias, contra 4.632, segundo estatísticas da Safernet Brasil.
Para o especialista em segurança virtual Rodrigo Nejm, vítimas de crimes cibernéticos podem solicitar a retirada de sites do ar. “O problema é que, até conseguir isso, outras pessoas podem ter feito cópias do conteúdo”, diz ele.
Diretor de Prevenção da Safernet, ele afirma que é preciso ter cuidado com o que vai para a rede, que funciona como uma imenso outdoor. “O nosso comportamento na Internet deve ser baseado em uma conduta de muita responsabilidade”, defende Rodrigo Nejm.
Informações:odiaonline
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