10/11/2010 00h33
- Atualizado em
10/11/2010 00h33
Além da sentença, o magistrado continuou fazendo críticas à lei Maria da Penha – que para ele é uma heresia manifesta que fere a lógica de Deus. É inconstitucional e flagrantemente injusta.
Nove conselheiros decidiram que Edilson Rodrigues deve ficar longe dos
tribunais por dois anos. Para o CNJ, um juiz precisa ter isenção para
julgar e não foi o que o magistrado demonstrou em pelo menos um caso de
violência contra a mulher .Há três anos, o juiz mandou arquivar o processo de uma moradora de Sete
Lagoas, que reclamava das agressões do companheiro. Na sentença,
Edilson Rodrigues usou declarações que para o Conselho Nacional de
Justiça são discriminatórias, como: "o mundo é masculino e assim deve
permanecer". Por causa disso, além de ganhar uma censura, ele pode ter
de fazer exame de sanidade mental.
Além da sentença, o magistrado continuou fazendo críticas à lei Maria
da Penha – que para ele é uma heresia manifesta que fere a lógica de
Deus. É inconstitucional e flagrantemente injusta.Depois que a comissão de Direitos Humanos da assembleia legislativa fez uma reclamação à corregedoria de Justiça de Minas Gerais. Na época, o caso foi arquivado e os deputados apelaram ao CNJ.
“Um magistrado que tem que defender a lei, tem que defender a constituição e os tratados de respeito contra a violência da mulher que o Brasil é signatário”, fala o deputado estadual Durval Ângelo.
veja videi completo no G1
lhttp://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/11/juiz-e-afastado-apos-usar-declaracoes-discriminatorias-durante-sentenca911.html
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