Oito municípios capixabas foram duramente castigados pelas chuvas. Alegre, na Região Sul, é o mais afetado
10/03/2011 - 13h46 -gazeta online
Nessas cidades, pelo menos 78 pessoas estão desabrigadas e 266 encontram-se desalojadas, segundo os dados do órgão.
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O Comitê de Emergências Climáticas do Estado está reunido na Residência Oficial em Vila Velha para definir as ações do Governo para ajudar os municípios afetados. Durante à tarde será concedida uma entrevista coletiva.
Região Sul
Uma equipe formada por técnicos da Prefeitura de Alegre, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual interditou algumas casas em áreas de risco. Ainda não se sabe o número de desalojados e desabrigados no município.
Segundo informações do Campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na cidade, entre o dia 23 de fevereiro e esta quarta-feira (10), choveu 479 milímetros, isso equivale a um terço do previsto para o ano inteiro.
De acordo com a Defesa Civil Municipal de Alegre, o nível do rio Norte lentamente retorna ao normal, mas há riscos de deslizamentos em vários pontos.
Em Cachoeiro, o rio Itapemirim chegou a 3,7 metros acima do nível normal e hoje as águas já baixaram. Nos bairros Novo Parque e Santa Cecília houve deslizamentos de terra. Duas duas pessoas ficaram desalojadas e seis desabrigadas.
No distrito de Pacotuba, também em Cachoeiro, 80 pessoas tiveram que sair de suas casas, devido ao aumento do nível do rio. Segundo a Defesa Civil Estadual, são 66 desalojados, 58 desabrigados e 356 afetados pelas chuvas em todo o município.
Em Guaçuí, o rio Veado está 5,2 metros acima do nível normal e parte da Avenida Beira Rio desabou. Pelo menos 60 famílias tiveram que abandonar as residências e estão desalojadas. Deslizamentos de terra também foram registrados na área urbana, atingindo residências e estabelecimentos comerciais. Ninguém se feriu.
No município de Bom Jesus do Norte, o rio Itabapoana está quatro metros acima do nível normal. Em Muniz Freire, na última terça-feira (8), encostas deslizaram e o rio Vargem Grande transbordou provocando uma enchente que atingiu cerca de duas mil pessoas. Foram cinco horas chuva intensa, que atingiu 100 milímetros.
Oitenta pessoas tiveram que sair de suas moradias e se alojar nas casa de parentes ou amigos, cerca de 20 foram para abrigos da prefeitura. Trinta residências foram danificadas e o abastecimento de água e o sistema de transporte estão comprometidos no município.
Região Serrana
Em Marechal Floriano o braço sul do rio Jucu subiu 2,5 metros, mas diminui nesta quinta-feira. Houve quedas de barreira inclusive no km 45 da BR 262, os locais já foram liberados. Foram pelo menos 12 pontos de deslizamentos de terra e 12 de alagamentos na sede do município. Uma casa foi atingida por um deslizamento de terra. Não houve vítimas.
Em Domingos Martins um deslizamento de terra atingiu uma residência, mas ninguém se feriu. Uma ponte que liga a sede do município à localidade de Melgaço, sobre o Braço Norte do rio Jucu, foi parcialmente atingida e está com trânsito em meia pista.
Região Noroeste
No município de São Gabriel da Palha, na Região Noroeste do Estado, a chuva provocou alagamentos na noite de terça (8) e madrugada de quarta-feira (9). De acordo com a Defesa Civil do município, várias pessoas deixaram suas casas, mas retornaram logo após o fim da chuva. Três bairros foram atingidos, sendo que a situação mais grave aconteceu em Santa Cecília.
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