No “day after” da eliminação da Libertadores, o discurso variava entre lugares-comuns como “aprender as lições” e “virar a página”
vel, pela campanha nos primeiros cinco jogos da Libertadores, e ao mesmo tempo surpreendente, pelos dramáticos minutos finais de Olimpia x Emelec, o Flamengo não tem alternativas a não ser diminuir o estrago causado pela saída precoce da principal competição da temporada. Para um dos elencos mais caros do país, vencer o Campeonato Carioca é a única forma a curto prazo de dar alguma resposta à torcida. Para o técnico Joel Santana, vale também a sobrevivência no comando do rubro-negro.
A diretoria, responsável pela contratação do treinador e dos jogadores, prefere esperar para ver o que acontecerá na competição regional para tomar providências. Ainda que Joel Santana não seja o nome considerado ideal para liderar o time no Brasileiro, a boa atuação contra o Lanús ajudou a minimizar as escoriações provocadas pela queda na Libertadores, e uma sequência de vitórias em clássicos na reta final do Carioca pode mudar a convicção de trocar o treinador. A necessidade da contratação de um diretor de futebol capaz de garantir maior comprometimento dos jogadores é, por ora, uma das poucas certezas para mudar o rumo do futebol rubro-negro.
A proximidade da semifinal da Taça Rio, porém, se impõe. No “day after” da eliminação da Libertadores, o discurso variava entre lugares-comuns como “aprender as lições” e “virar a página”. Na reapresentação dos jogadores no Ninho do Urubu, hoje de manhã, nenhum dos titulares compareceu à sala de entrevistas para dar explicações. Coube a Kléberson, que não estava inscrito na competição continental, e a Renato Abreu, em recuperação de uma cirurgia cardíaca, falar à torcida.
Em meio à decepção, Renato tinha motivo para sentir-se feliz. Depois de um problema cardíaco que, na pior das hipóteses, poderia até abreviar o fim da carreira do veterano meia, ele teve a felicidade de recuperar-se em pouco tempo e domingo, contra o Americano, no Engenhão, estará novamente à disposição do técnico Joel Santana. Com uma vitória, o Flamengo garante o primeiro lugar no grupo.
— Fiquei feliz por ter sido convocado para a concentração. Acredito que fique no banco, até porque não tive muito tempo de treino. Sei que vou ter de reconquistar meu espaço no time — disse Renato, que comentou o fracasso consumado na última quinta-feira.
— A equipe está bem abatida, é nítido. Mas não podemos ficar lamentando o ano inteiro. Estávamos disputando duas competições, é claro que a Libertadores tinha um peso maior, mas agora temos obrigação de tentar vencer o Campeonato Carioca.
O lateral-direito Léo Moura, e o volante Willians, que deixaram a partida contra o Lanús reclamando de dores musculares, são dúvidas para enfrentar o Americano.
Foi bem dado o primeiro passo para que Adriano volte a ter condições de jogar futebol e seja mais uma vez contratado pelo Flamengo. O atacante teve o tendão de Aquiles do calcanhar esquerdo operado na manhã de hoje. Adriano havia lesionado o local no ano passado, foi operado, mas a cicatrização não se deu de forma satisfatória devido à sua pouca dedicação à fisioterapia.
Agora vem a parte mais difícil do tratamento. A colaboração de Adriano será fundamental para sua recuperação. De início, ele precisará ficar seis semanas sem encostar o pé esquerdo no chão. Dentro de cerca de uma semana, ele começará a fisioterapia, e só deve estar liberado para voltar a treinar depois de dois ou três meses.
— Ele sabe da importância de respeitar essas primeiras seis semanas. Terá de se cuidar, trabalhar. E cuidar para não ganhar muito peso também — afirmou o médico do Flamengo José Luiz Runco, que comandou a cirurgia ao lado de Carlos Alfredo Jasmin. O médico do Corinthians, Joaquim Grava, não pôde vir ao Rio participar da operação.
Embora só vá contratar Adriano quando ele tiver condições de voltar a jogar, o Flamengo deixará suas instalações e médicos à disposição do jogador durante o tratamento. as informações sao do site: D24am
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