NOSSA POLITÍCA

3 de mar. de 2012

Apps do iPhone podem roubar fotos e informações sobre sua localização

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Uma matéria publicada no The New York Times revela uma ameaça à segurança dos dados dos proprietários de iPhones, iPods e iPads: o roubo de imagens armazenadas na biblioteca de fotos. O problema teria origem em aplicativos que solicitam ao usuário a permissão para buscar informações sobre sua localização. Esses mesmos apps ganham acesso ao álbum de fotos do dispositivo, podendo, assim, copiar a biblioteca do usuário inteira sem qualquer tipo de aviso.

Mais uma ameaça para os usuários do iOS: o roubo das fotos armazenadas nos dispositivos (Foto: Reprodução) Não está claro se todos os aplicativos na AppStore são capazes de fazer isso, mas a Apple afirma que analisa todos os softwares aceitos na loja, e presumidamente não autoriza os que não informam de forma clara a cópia das fotos armazenadas. Porém, a cópia de dados da agenda de telefones e endereços dos usuários também é algo que viola as regras da Apple, e a empresa deixou passar uma série de aplicativos populares que fazem isso.
Através da falha, os apps podem ter acesso à localização dos usuários, uma vez que as fotos e vídeos salvam as coordenadas do local onde foram registradas. O cofundador da desenvolvedora Curio, David E. Chen, afirma que isso possibilita a criação de um histórico de localização do usuário, através de um envio dos dados registrados por um servidor, de modo que a Apple não seria capaz de monitorar ou limitar seu uso.
Vulnerabilidade já existe há bastante tempo
A Apple liberou o acesso completo à biblioteca de fotos em 2010, ao lançar o iOS 4. O objetivo era tornar o aplicativo de fotos mais eficiente, mas até hoje não ficou muito claro por que a companhia atrelou essa permissão com o compartilhamento de dados de localização. “É muito estranho, porque a Apple pede uma permissão local, mas na prática eles liberam o acesso à biblioteca de fotos inteira. A mensagem enviada ao usuário é muito clara”, disse o dono da desenvolvedora de software Tap Tap Tap, John Cassanta.
Um exemplo dessa teoria é o aplicativo PhotoSpy. Uma vez iniciado, ele pede a autorização para acessar os dados de localização. Ao concordar, o app começa a enviar dados das fotos para um servidor remoto. Detalhe: o aplicativo não foi aprovado pela App Store.
Alguns desenvolvedores afirmam que essa funcionalidade já era conhecida há algum tempo, porém, presumiu-se que a Apple iria garantir que os aplicativos que exploravam o recurso de forma ilegal seriam banidos e/ou não seriam aprovados. Porém, isso não está acontecendo.
Ao que parece, a Apple não tem feito um bom trabalho em proteger os usuários. A empresa e os desenvolvedores de aplicativos devem garantir que as pessoas entendam, de forma clara, o que estão aprovando a cada mensagem de solicitação de acesso aos dados. Nesse caso em particular, uma das consequências imediatas é o aumento do vazamento de fotos para a publicação em sites de notícias e celebridades.
O que tem sido cogitado sobre o assunto é que a Apple está se tornando menos vigilante por causa do crescimento do Android e da Android Market, focando na quantidade de apps presentes na AppStore. Mas isso tem exposto os usuários a riscos desnecessários, além de ter aumentado o número de aplicativos de má qualidade a serem ofertados.

Fonte:TECNOMUNDO

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