NOSSA POLITÍCA

19 de jul. de 2011

"droga do amor" Polícia faz apreensão de droga rara e cara no Estado

Cristal é conhecida como a "droga do amor" por prolongar o prazer sexual, diz o tiltular da Deten, Diego Yamashita
Por Dóris Fernandes (dfernandes@eshoje.com.br) / Foto: Dóris Fernandes
 
No início da noite desta segunda-feira (18), em Vila Velha, foi feita a primeira apreensão de  20g de 'cristal' no Espírito Santo, uma droga considerada rara, por causa do seu valor de comercialização. Conhecida como "droga do amor" por prolongar o ato sexual, o tóxico é comumento consumido por frequentadores de festas eletrônicas, como informou o tiltular da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Deten), Diego Yamashita.
Junto a apreensão, a equipe de investigadores prendeu Leonardo Silva de Sá Barreto, 29, e Alexsander Malhame Guedes, 19, apontados pela polícia como traficantes, responsáveis pela disseminação desse e outros entorpecentes em festas de músicas eletrônicas e no apartamento de Leonardo. Além do cristal, foram apreendidos 1,1kg de haxixe, 750 micro pontos de LSD, 103 comprimidos de ecstasy, 40 gramas de maconha, 10 sementes de "trepadeira de elefante", 1 balança de precisão e R$ 3.700,00, em espécie.
Para Yamashita a droga que chama mais a atenção é o cristal."É a que tem mais destaque, pois é a primeira apreensão feita pela delegacia. É uma droga rara e cara. O cristal tem um efeito próximo do ecstasy: euforia. É também conhecida como droga do amor: seu consumo pode prolongar o ato sexual, conforme relatos".
O delegado acredita que se houver novas apreensões é possível que não ultrapasse o volume encontrado nesta segunda. Isso por conta do preço. À polícia, Leonardo Silva, disse que a droga é comercializada entre R$ 150,00 e R$ 200,00.
Yamashita informou que as investigações iniciaram há cerca de 40 dias. Desde então, investigadores da Deten infiltraram-se, disfarçados, em festas de múscias eletrônicas e próximo ao local onde as drogas eram comercializadas. A prisão e as apreensões ocorreram no apartamento de Leonardo Silva, que fica no bairro Itapoã. Na abordagem dos policiais, Alexsander Malhame, que alega ser usuário, estava no apartamento. "Ele estava na hora e no local errado. O traficante sou eu. Ele só estava lá comprando", disse Leonardo Silva.
Mas, o delegado pontuou que, em princípio, as investigações apontavam Alexsander Malhame sendo usuário. Avançando nas apurações ficou comprovado que "ele foi visto levando várias pessoas no local para comprar drogas com o Leonardo. De acordo com depoimentos ele recebia como recompensa  uma quantidade em droga".
FO
onte: ESHOJE

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