NOSSA POLITÍCA

3 de out. de 2011

Fiscalização apreende 1,2 tonelada de queijo clandestino vindo de MG

O alimento transportado hoje estava fora dos padrões sanitários e algumas peças de queijo já se encontravam em processo de decomposição enquanto outras apresentavam indícios de mordidas de ratos
Uma carroceria de madeira trazendo 1,2 tonelada de queijo proveniente de Minas Gerais foi apreendida por fiscais da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal na BR-020 (altura de Sobradinho) por volta das 13h desta segunda-feira (3/10). De acordo com a pasta, o alimento não tinha selo de origem e nem de inspeção e estava sendo transportado em situação precária, sem refrigeração e coberto com uma lona. Os fiscais tomaram conhecimento sobre a carga a partir de uma denúncia anônima. O produto confiscado já foi incinerado.

Segundo relatos dos fiscais, a mercadoria seria comercializada e distribuída em feiras de Sobradinho e Taguatinga e o percursso era feito pelo produtor três vezes por semana.

De acordo com a diretora da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (DIPOVA) da Secretaria de Agricultura, Cristyanne Barbosa Taques, essa é uma quantidade considerável em termos de apreensões, que costumam ocorrer uma vez por semana ou quinzenalmente. Este ano já foram apreendidas 70 toneladas. "O prejuízo para o produtor é muito grande. O alimento transportado hoje estava fora dos padrões sanitários e algumas peças de queijo já se encontravam em processo de decomposição enquanto outras apresentavam indícios de mordidas de ratos. Então, eles apenas lavam os produtos e ralam para vender", contou.

Saúde Pública 
Para Cristyanne Barbosa, o risco maior recai sobre a população consumidora e caracteriza um sério problema de saúde pública. "A falta de conhecimento sobre a origem não permite saber a sanidade do rebanho e a qualidade do leite utilizado para fazer os queijos. E existem algumas doenças de difícil resolução e tratamento que são transmitidas por esse consumo inapropriado, podendo causar tuberculose e infecções alimentares também em razão do condicionamento do produto", explicou.

A diretora da DIPOVA alerta que a identificação de alimentos de qualidade deve ser feita por meio do selo de inspeção DIPOVA, que se referem a itens produzidos e comercializados em Brasília e o Sistema de Inspeção Federal (SIF), que vale como referência em todo o país. Segundo a secretaria, a fiscalização começa dentro dos frigoríficos e acompanha todos os estágios de preparação.
Fonte:CorreioBraziliense

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