NOSSA POLITÍCA

8 de nov. de 2015

Samarco vai paralisar operações e Ministério Público abre inquérito civil

O rompimento das barragens da Samarco Mineração na cidade de Mariana, que devem atingir o Espirito Santo nesta segunda feira (8), já começam a causar efeitos no funcionamento da empresa.  Na noite de ontem (7), a empresa liberou uma nota onda informa que “A expansão da mancha que avança no Rio Doce está sendo permanentemente monitorada pela empresa” e também que as operações da empresa na Unidade de Germano/Minas Gerais estão paralisadas e que no Espírito Santo serão paralisadas “ao final dos estoques de minério, bem como as operações de embarque, que serão interrompidas ao término dos estoques de produtos”.

Minério de ferro.
Operações da empresa na Unidade de Germano/Minas Gerais
estão paralisadas e que no Espírito Santo serão
 paralisadas ao final dos estoques de minério.
Ministério Público. Além do governo do Espírito Santo que está acompanhando o caso da enchente de lama que pode chegar ao Estado, outro órgão vai investigar o acidente que vai atingir o ES. O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (Caoa) e das Promotorias de Justiça dos municípios afetados, informa que abrirá inquérito civil para apurar as consequências e os impactos sociais e ambientais provocados, em municípios capixabas, pelo rompimento das barragens da empresa Samarco em Mariana.

AcidenteSamarco
O MPES já orientou os municípios capixabas a elaborarem laudos de gastos
 com prejuízos e atividades emergenciais.
Nesta segunda-feira (09/11) deve ser encaminhada equipe técnica destinada à apuração dos bens ambientais afetados, assim como os prejuízos sociais, em função da lama resultante do desastre que atingiu o Rio Doce e que deve chegar ao Espírito Santo nesta data, alcançando os municípios de Baixo Gandu, Colatina e Linhares. A previsão é que o nível do rio suba até um metro e meio e que o município de Colatina tenha o abastecimento de água suspenso em razão da lama na água do Rio Doce.
O MPES também já orientou os municípios capixabas a elaborarem laudos de gastos do erário com prejuízos e atividades emergenciais com o episódio, a fim de que, a seu tempo, possam ser ressarcidos. Os promotores de Justiça estão de sobreaviso para acompanhar de perto o episódio e, dentro de suas atribuições, dar todo apoio necessário ao poder público e à população afetados.
Com Informações: Portal27

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